Grandes Temas

The main objective of the 8th IWFC is to create space for presentation of current results of work in the field of wildland fire. The conference is also a space for creating collaborative links between professionals, academics, industry and public authorities aiming at long-term sharing of knowledge and discussions of highly current issues.

The topics of the 8th International Wildland Fire Conference include but are not limited to:

O tema do Congresso, “Sustentabilidade: utopia ou sobrevivência?”, parte de 2 anos de desafios nunca vividos no meio empresarial e na sociedade em geral, para projetar um futuro para as empresas. E é precisamente esse futuro que se quer ver discutido de forma abrangente e participativa, por Decisores, por Empresários, pela Academia, pelos Profissionais.

Alguns dos temas em discussão, de grande atualidade para o setor e para os seus profissionais.

Sustentabilidade Económica - A transformação dos negócios

  • O mundo, as economias, as empresas e as pessoas mudaram, obrigando a uma reorganização profunda das organizações empresariais, adaptadas a novos comportamentos e hábitos de consumo.
  • A transformação dos negócios, mais do que uma realidade, é uma necessidade absoluta para a sustentabilidade das empresas, masque só será possível se existirem instrumentos de financiamento e de incentivo que permitam acompanhar estas alterações.
  • Os fundos comunitários, seja o PRR ou o tão aguardado Portugal 2030, bem como as instituições financeiras, têm de disponibilizar mecanismos efetivamente ágeis, para dar resposta às reais necessidades de investimento das nossas micro e pequenas empresas.

Que futuro para as acessibilidades em Portugal?

  • Dada a sua localização geográfica, Portugal acaba por estar muito “dependente” das acessibilidades.
  • De nada vale sermos um destino considerado como de excelência, se não se facilitar e investir na chegada do turista ao nosso país.
  • Uma boa rede de transportes é fundamental para o Turismo, quer ao nível dos diversos destinos internacionais, mas também no interior das próprias localidades, sendo um aspeto cada vez mais valorizado pelo turista, até pela sensibilização ambiental cada vez mais presente.
  • Uma rede de transportes e de acessibilidades pobre e ineficiente pode comprometer o destino, ou, no mínimo, pode ser determinante na altura da escolha.
  • Deparamo-nos com destinos nossos concorrentes que estão a investir nesta área, pelo que é importante não perder competitividade por esta via.
  • Deverá ser abordada a (controversa) questão do novo aeroporto, do futuro da TAP e mais-valias de Portugal dispor de uma companhia aérea, da área marítimo-portuária, assim como a estratégia para a ferrovia.
  • Deverão ser abordados os desafios que se colocam nesta matéria, no que respeita à gestão que está a ser feita, à estratégia a seguir, aos níveis de serviço dos vários meios de transporte, e aos investimentos, nomeadamente na ferrovia e nas áreas aeroportuária e marítimo-portuária, podendo ser abordado, de forma crítica, o “Programa Nacional de Investimentos 2030” para estas atividades.
  • Tendo tudo em conta, deverá concluir-se se as opções que estão a ser tomadas servem, ou não, os interesses do Turismo, do nosso país e da nossa economia.

Reforma fiscal – um contributo para a competitividade

  • A fiscalidade assume um peso muito significativo sobre a atividade das nossas empresas, seja pela totalidade de obrigações fiscais e contributivas que imperam sobre as atividades económicas, mas também da carga fiscal a que todos estamos sujeitos.
  • Este é um tema estrutural, que impacta diretamente na competitividade das empresas, limitando a capacidade de atração de novo investimento e acima de tudo, limitando a inovação e a melhoria das condições de trabalho.
  • É igualmente essencial a criação de um ambiente mais favorável ao funcionamento das empresas, pela redução dos encargos contributivos e diretamente relacionados com o trabalho, como uma das soluções para a escassez de trabalhadores no turismo.
  • A reforma fiscal é uma necessidade absoluta para a melhoria da competitividade das nossas empresas, com especial destaque para a atividade turística, um dos principais motores da economia nacional na criação de emprego e geração de riqueza.

Como otimizar a gestão do seu negócio?

  • O aumento galopante dos custos de produção e distribuição desde o início de 2022, tem vindo a prejudicar a tão necessária e desejada recuperação das nossas atividades económicas.
  • Todo este contexto inflacionista, com aumentos sucessivos dos custos de energia, combustíveis e matérias-primas (sobretudo alimentares), colocam novos e acrescidos desafios na gestão dos negócios, determinantes para a sobrevivência das empresas.
  • Complementarmente, subida das taxas de juro irão provocar uma perda acrescida do poder de compra das famílias, um fator de extrema relevância para a atividade nos diversos setores representados na AHRESP, que são muito sensíveis às flutuações da economia mundial e, por norma, são os primeiros a sofrer com a perda do poder de compra dos consumidores.
  • É determinante que as empresas implementem as medidas necessárias, com as melhores ferramentas disponíveis, de modo garantir a otimização dos seus negócios, num período de enorme perturbação e incerteza quanto à recuperação das economias à escala global.

Responsabilidade social, laboral e compliance

  • A importância e o estado da arte da responsabilidade social empresarial, quer ao nível de cada empresa per si, quer ao nível associativo, enquanto parceiro social interventivo ao nível, nomeadamente, da contratação coletiva;
  • Esta responsabilidade social empresarial, que é definida como “a responsabilidade assumida por uma organização pelos impactos das suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente” (Norma Internacional ISO 26000), incide sobre vários aspetos, nomeadamente, e com interesse para a presente sessão:

  1. As práticas laborais, os direitos humanos, o trabalho e a formação, a diversidade, a igualdade de género e a saúde e bem-estar dos trabalhadores;
  2. O combate à corrupção;
  3. O envolvimento e o contributo para o desenvolvimento da comunidade;
  4. A inclusão de pessoas em situação de desigualdade;
  5. Os interesses e benefícios dos consumidores.

  • Deverá debater-se que comportamentos devem ser adotados pelas empresas e pelos parceiros sociais com vista a uma abordagem mais ética, responsável, sustentável e humana e, por outro lado, que constrangimentos são colocados às empresas que levam a que estes princípios sejam mais difíceis de alcançar:

  1. Os custos de contexto;
  2. Uma legislação laboral desajustada, que não corresponde às necessidades das atividades do Turismo, e muitas das vezes dos próprios trabalhadores (a Agenda para o Trabalho Digno);
  3. A pouca “margem de manobra” conferida à contratação coletiva, e que não permite este ajustamento;
  4. Pouca sensibilização das partes para o tema, e para as mais-valias que pode importar.

  • Paralelamente podem ser abordados temas como a escassez de trabalhadores e os desafios que se colocam nesta área.
  • Deverá ainda ser abordado o tema do compliance, nomeadamente enquanto preocupação com o cumprimento de regras, com a conformidade, estando também este conceito ligado a posturas éticas e íntegras.

Sustentabilidade ambiental - fator crítico para os negócios?

  • Os impactos negativos do turismo de massas, o desperdício alimentar, a sobre-exploração de recursos naturais e a perda de biodiversidade, são preocupações cada vez mais presentes no dia-a-dia das populações e decisores políticos.
  • A visão definida na Estratégia Turismo 2027 aponta para posicionar Portugal como um dos destinos mais competitivos e sustentáveis do mundo, num forte compromisso com o papel que o setor do turismo pode e deve assumir na concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pelas Nações Unidas.
  • A chegada de novos requisitos legais vai inevitavelmente acelerar o ritmo desta mudança e as metas traçadas para 2050 colocam uma pressão no setor.
  • A maioria das empresas demonstra ter interesse em avançar com esta transição. Contudo, a disponibilidade financeira para avançar com este tipo de investimento é reduzida, especialmente se considerarmos que estamos ainda a tentar recuperar dos prejuízos financeiros dos últimos dois anos.

Como o digital influencia a vida das empresas

  • A digitalização deixou de ser uma opção para passar a ser uma necessidade para qualquer empresa turística que pretenda manter a sua competitividade e eficiência de processos;
  • Saídos de uma pandemia, onde a tecnologia foi uma das ferramentas ao dispor das empresas para se manterem conectados com os seus clientes, é importante perceber quais foram os principais desafios que se colocaram aos empresários, e que mudanças e processos vieram para ficar definitivamente;
  • Apenas 27% das nossas empresas dizem ter uma estratégia bem definida para a transição digital” alertou André de Aragão Azevedo, o secretário de Estado para a Transição Digital em Março de 2021. Tendo por referência estas palavras será analisado o estado da arte das empresas turísticas no que toca à eficiência dos processos de transição digital, e de que forma se podem potenciar os efeitos positivos da mesma, sem nunca perder o foco no fator de sucesso mais importante do setor – os seus trabalhadores.

Desenvolvimento e Capacitação de Profissionais

  • O Turismo é uma atividade predominante de serviços, com grande relevância económica para Portugal, pelo que esta atividade não pode ser desenvolvida de forma amadora e por isso exige profissionais dotados de um conjunto de conhecimentos, competências e atitudes compatíveis com os múltiplos desafios profissionais.
  • Para melhorar a qualidade dos seus serviços, e consequentemente a sua posição no mercado, é importante que as empresas do setor invistam no desenvolvimento e capacitação profissional, não só procurando no mercado de trabalho profissionais qualificados, mas também qualificando os que já estão a trabalhar no turismo investindo nos mesmos e na sua progressão de carreira, com o objetivo de os manter motivados e competentes, contribuindo para o aumento da sua auto-estima, valorização pessoal e qualidade do trabalho, o que, consequentemente, se vai refletir num melhor desempenho da sua atividade profissional.
  • Cada vez mais é necessário dar resposta aos muitos desafios que enfrentamos no que diz respeito à qualificação dos profissionais do turismo, para que esta atividade seja atrativa e reconhecida como uma carreira de futuro para as novas gerações, mas também para aqueles que, já no mundo do trabalho, a queiram abraçar pela primeira vez. Por outro lado, é necessário que se desenvolva trabalho ao nível da valorização das profissões do turismo, que são frequente e erradamente subvalorizadas. Estes são aspetos fundamentais para que o setor se muna de trabalhadores capazes, qualificados, motivados, e isso será refletido no produto final que oferecemos a quem nos procura.

A importância do marketing no turismo

  • Cada vez mais Portugal tem sido considerado um case study a nível mundial, e mencionado de forma positiva na imprensa mundial, fruto seus muitos méritos na gestão do destino e na qualidade do seu setor turístico (RH e infraestruturas).
  • O marketing no setor turístico tem evoluído em conjunto com a sociedade e tem-se tornado cada vez mais digital. As grandes cadeias hoteleiras e destinos turísticos incorporaram nas suas operações grandes investimentos em Marketing Digital, tornando este o seu principal meio de comunicação, algo que tem sido igualmente seguido cada vez mais por cadeias hoteleiras independentes e outras formas de alojamento turístico (Alojamento local) e restaurantes;
  • A crescente importância do marketing digital e de equipas de marketing internas tem vindo a subir pela maior independência do turista/cliente face às agências de viagem tradicionais. O turista de hoje e do futuro faz a sua pesquisa na internet e redes sociais e toma as suas decisões informadas pela informação que colhe por si próprio, pelo que quanto mais eficiente e atrativo o marketing promovido pelas empresas, maiores as probabilidades de atração de novos clientes;
  • Tendo por base os pontos anteriores, nesta sessão paralela pretende-se analisar a evolução histórica do marketing no turismo e antecipar as futuras evoluções do setor.
  • Nesta sessão contaremos com a presença de Carlos Coelho da Ivity Brand como Chairman da sessão, e como oradores membros da academia e CEO’s de grandes empresas turísticas que farão o enquadramento do tema, discutindo a realidade do setor turístico e de que forma se pode optimizar os custos de marketing;

TASCA – Identidade internacional da restauração portuguesa

  • A Gastronomia é um dos pilares da cultura portuguesa.
  • Cada turista que nos visita, é essa cultura que procura, essa autenticidade. Mas o nosso País foi sempre, ao longo da sua história, um porto de chegada e partida, de sabores e de saberes. Isto resulta numa miscelânea profunda de influências do mundo na nossa gastronomia, não só ao nível dos sabores, mas também dos produtos, técnicas e receitas.
  • Não existe contudo, à semelhança do que acontece em França, com o Bistrot; em Espanha, com a Taberna, e em Itália, com a Tratoria, um conceito de restaurante português.
  • Depois da criação da Rede de Restaurantes Portugueses no Mundo, no âmbito de projeto TASTE Portugal, urge refletir sobre a criação de uma marca de restaurante português no mundo: A TASCA.